terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Morrer de Medo, Viver de Medo - Edgar Allan Poe

"Entre as frequentes e intensas tentativas de recordar, entre lutas encarniçadas para recolher alguns vestigios daquele estado de aparente aniquilamento no qual a minha alma havia mergulhado, momentos houve em que eu sonhava em ser bem-sucedido; houve périodos breves, em que me evoquei recordações que a lúcida razão de uma época posterior me assegura relacionar-se, apenas, aquela condição de aparente inconsiencias. Essas sombras de memória falam, indistintamente, e altas figuras que arrebatavam e carregavam em silêncio, para baixo... para baixo...cada vez mais baixo... até que uma horrível vertigem me oprimiu á simples ideia daquele descida sem fim."

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